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A Tradição e Inovação das Bebidas Ghesti: originalidade e paladar marcante
As bebidas Ghesti são feitas por uma família pioneira do DF. Os Ghesti começaram com o cultivo de soja no DF e foram além do campo! Contam com a primeira mestre cervejeira do DF e fundadora do primeiro laboratório de pesquisa em cerveja. Desde o princípio, participaram das pesquisas de cultivo de cevada, lúpulo e cana-de-açúcar para a produção de bebidas aqui no cerrado e transformaram em produtos únicos.
Depois da cerveja, foi a vez de bebidas produzidas com insumos da nossa fazenda. Ou seja, nossa tradição do quadradinho está sendo trilhada. LITERALMENTE Criamos bebidas com muita originalidade, paladar marcante e terroir do DF.
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Como tudo começou

Como na célebre carta de Pero Vaz de Caminha, informando ao rei D. Manuel sobre a excelência da terra descoberta, um tio que chegou antes informou aos parentes no Sul que, aqui no cerrado, em se plantando, tudo dava. Pouco tempo depois, chegou Geraldo, o patriarca da família, e o que ele viu agradou em cheio. Depois vieram os “meninos”, três ao todo, todos eles acostumados ao trabalho na terra. Um deles, Luiz, formado em agronomia, estava empregado no Sul do país, onde, apesar da pouca idade, já era um dos diretores de uma grande cooperativa de soja, e veio para dar suporte técnico ao pai. E Luiz não apenas conseguiu atingir o objetivo, mas, superando talvez suas expectativas mais otimistas, fez com que a fazenda dos Ghesti hoje gere lucro certo, algo nem sempre evidente na agricultura, como todos sabem. Esse primogênito da família tornou-se o presidente da COOPA_DF, uma entidade cooperativista com mais de 600 associados e cerca de seiscentos mil hectares de terras cooptadas na região, grande parte delas em plena produção. Os próprios Ghesti cultivam mais de 1.000 hectares, sendo quase 700 ha de soja, além de arroz e milho. Mas como foi possível que tudo desse tão certo?
O Segredo Familiar
Na verdade, os Ghesti funcionam como uma cooperativa familiar de produção. São, ao todo, quatro famílias envolvidas na lavoura: o casal de idosos e os três irmãos, sendo que, nos fins de semana, Luiz dá sua assistência técnica ao grupo.A esse grupo de trabalho, norteado pela solidariedade nos laços de parentesco e por uma forte fé religiosa, agregou-se outra família de empregados trazidos do Sul. No total, são seis casais, mais de uma dezena de pessoas diretamente envolvidas no cultivo da fazenda. Além da vantagem de contar com uma mão de obra qualificada e constante, cujo pagamento pode ser gerido segundo as estratégias do grupo, o sucesso tem outros segredos. Um deles, talvez o mais importante, é o conhecimento que todo o grupo possui sobre o funcionamento de suas máquinas, desde o mais simples trator até as sofisticadas colheitadeiras, passando por automóveis e caminhões.
O Sinuelo
No início, foi difícil, eles admitem. O pai veio em 1974 com as máquinas e, sem a possibilidade de comprar terras, começou alugando seus serviços aos agricultores que já possuíam solo para o cultivo, mas não contavam com o maquinário necessário. Dessa labuta errante, Geraldo Ghesti adquiriu um pleno conhecimento do solo do cerrado, daí a convicção que adquiriu sobre a possibilidade de cultivar soja no DF. Naquela época, plantavam-se muitos hortigranjeiros, milho, arroz, mas soja não. Isso parecia, na época, “uma loucura”. Uma loucura, ou aventura, que para os Ghesti parecia a coisa mais sensata do mundo, já que haviam se familiarizado com as propriedades físicas do solo, a topografia dos terrenos e o regime das chuvas. E para fortalecer essa fé na soja e no cerrado, havia à mão os resultados das experiências com a soja conduzidas pelo CPAC (Centro de Pesquisas Agrícolas do Cerrado) da EMBRAPA. O Secretário da Agricultura da época ouviu o rumor de que “um gaúcho louco” estava alardeando que na chapada se dava soja. Mandou chamá-lo. O filho mais velho testemunhou este diálogo, que se passou em algum ponto do DF, em pleno campo.— O senhor acha que dá soja aqui?
— Basta plantar, pois sem plantar não há como dar.
Isso foi em agosto de 1977. O secretário concedeu uma área em torno de 1.300 ha. Geraldo Ghesti deu o nome de “Sinuelo” à sua fazenda, termo que, no linguajar do Sul, designa o boi que vai na frente do rebanho, mostrando o caminho. Hoje, apenas entre os membros da cooperativa COOPA_DF, existem 55 mil ha plantados com soja, uma prova de que a direção era a certa.